Quando um homem e uma mulher se amam e desejam se casar e formar uma família, isso inclui, ou deveria incluir, a seriedade e fidelidade ao convênio matrimonial que abrange monogamia e lealdade, em pensamento e ação.
Assim como o casamento não é apenas a legalização do sexo, a formação de uma família não é apenas casar e ter filhos. A família é onde “homem e mulher se tornam uma só carne”. É onde o amor de Deus é revelado através dos pais aos filhos e das muitas gerações que virão.
Sexo: presente divino
Tudo o que Deus fez é bom. E toda e qualquer coisa que Ele fez tem o propósito de revelar Sua Glória. Como tementes a Deus, precisamos entender que o sexo é um dos presentes divinos que Ele nos proporcionou para nossa felicidade. Sexo é o poder de criar vidas, e é natural que haja diretrizes específicas sobre o uso desse privilégio.
David A. Bednar disse: “
O modo pelo qual encaramos e usamos esse sublime poder vai determinar em grande medida a nossa felicidade na mortalidade e o nosso destino na eternidade.”
Fontes deturpadas de informação
Infelizmente, uma grande parte dos seres humanos possui uma expectativa falsa do que o sexo representa no casamento. A maioria de nós tem contato com o “sexo” muito cedo, através da moda que dita a sensualidade como atraente, em novelas, na pornografia gratuita, em filmes e internet, etc. É o chamado “sexo genital” que dita o sexo livre, com qualquer um de qualquer gênero. É a velha confusão de chamar desejo de amor.
Esse tipo de “costume” focaliza demais o sexo somente no corpo e não na experiência inteira da harmonia e complementação dos gêneros. Mais do que ter aparelhos genitais diferentes, o homem e a mulher foram feitos um para o outro. O desejo, a anatomia e a atração os dirigem um para o outro. É o dar e receber recíproco que enlaça corpos, mentes e corações. É o prazer não somente sexual e físico, mas também mental e espiritual que complementa um casal e os torna como um em propósito perante o plano divino.
Sexo indiscriminado: da destruição da sociedade ao desaparecimento das famílias
O sexo usado de forma distorcida é a razão de sofrimento para a grande maioria das famílias. As consequências são:
gravidez indesejada
irresponsabilidade
falta de afeto natural
masturbação
doenças venéreas
perversões sexuais
abortos
estupros
infidelidade
divórcios
luxúria
crimes
Enfim, quedas de reinos inteiros e destruição de famílias inteiras. O fato de governos, reinados, leis, pessoas corruptas e até algumas igrejas tentarem reduzir a seriedade dessas práticas tornando-as legais não têm ajudado em nada a manutenção da força familiar, muito pelo contrário.
Castidade: exercitando a fidelidade
A castidade é um treinamento para a vida. É um exercício para a fidelidade, lealdade e momentos difíceis num casamento.
Tenho uma amiga que ela e o marido eram os jovens mais bonitos que eu conheci. Bonitos fisicamente e de um bom humor contagiante. Após poucos anos de casamento, ela sofreu um acidente e ficou tetraplégica, e ele cuidou dela com amor ainda maior. Ela o deixou livre para ser feliz com outra pessoa, mas ele permaneceu firme ao seu lado. Tiveram mais dois filhos depois desse incidente. Hoje, mais de 20 anos depois, eles dizem que se amam mais do que nunca. Esse é o tipo de amor divino, que transcende o desejo e as dificuldades, que tem o sexo como complemento, não fim.
O sexo é uma parte importante e prazerosa da vida conjugal. Deus não nos deu esse presente como mero divertimento ou satisfação de desejos do corpo. Não há instrução alguma vinda do Senhor que afirme que sexo entre marido e mulher deva ser somente para procriação, mas também não há aprovação em lugar algum para o tipo de sexo indiscriminado que vemos na sociedade em que vivemos.
Sexo como complemento de um casamento divino
Alguns pensam que a felicidade estará sempre na próxima conquista.
Spencer W. Kimball disse: “
Uma pessoa pode sentir-se imediatamente atraída por outra, mas o amor vai muito além da atração física. É algo profundo, inclusivo e abrangente. A atração física é apenas um de vários elementos; é preciso haver fé, confiança, compreensão e união. É preciso haver ideais e padrões comuns. Deve haver grande devoção um ao outro e companheirismo. O amor inclui pureza, progresso, sacrifício e altruísmo. Esse tipo de amor nunca se cansa ou se enfraquece, mas continua a viver em meio a enfermidades e pesares, pobreza e privações, triunfos e decepções, no tempo e na eternidade. Para que o amor continue a existir, deve haver um aumento constante de confiança e compreensão, de expressões sinceras e frequentes de gratidão e afeto. Cada um deve esquecer a si mesmo e preocupar-se constantemente com o outro. Os interesses, esperanças e objetivos devem convergir continuamente para o mesmo ponto."
A urgência de ensinar os filhos e protegê-los para que encontrem a felicidade real
Ensine aos seus filhos a sacralidade do sexo no casamento.
David A. Bednarcomplementa dizendo que o sexo não é uma
"curiosidade a ser explorada, um apetite a ser satisfeito, ou um tipo de recreação ou entretenimento. Como filhos e filhas de Deus, herdamos Dele capacidades divinas. Mas neste momento vivemos num mundo decaído."
Se seus filhos crescerem com o conhecimento do que realmente o Senhor espera de um homem e uma mulher em relação ao sexo e casamento, e saberem investir tempo e paciência no casamento através do exemplo que você tem lhes dado, não atendendo às diversas investidas da sociedade mundo afora, não somente experimentarão o sexo completo como Deus deseja que o tenham quando se casarem, mas também a felicidade divina.
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